terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Símbolos do Natal


Cronologicamente, o Natal é uma data importante para o Ocidente, pois o nascimento de Jesus foi um marco na história da humanidade, separando o nosso calendário em duas partes, antes de Cristo e depois de Cristo.

Na antiguidade, por não haver conhecimento da data exata do nascimento de Jesus, o Natal era comemorado em várias datas diferentes. A partir do século IV o Natal passou a ser oficialmente comemorado no dia 25 de dezembro. Na Roma Antiga, esta era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno, por isso historiadores acreditam que haja uma relação entre este fato e a data estabelecida para a comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal duravam 12 dias, pois este foi o tempo que levou para que os três reis magos, vindos do Oriente, chegassem até Belém. Melchior, Gaspar e Baltazar, os reis do Oriente, presentearam o menino recém nascido com ouro, incenso e mirra, e foi uma estrela que os guiou até o local onde estava o menino Jesus. É por isso que a estrela de Belém está presente nas representações do presépio e na ponta das árvores de Natal.


ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL

A árvore de Natal garante um clima especial para as festas de final de ano, por isso tornou-se um símbolo marcante na decoração de Natal. Em vários países do mundo as pessoas montam árvores de Natal para enfeitar suas casas. O que estas pessoas não sabem é que, mesmo antes do nascimento de Jesus (entre o 2º e 3º milênio a.C.) os povos antigos já enfeitavam árvores para render culto à Mãe Natureza.

O carvalho era considerado a rainha das árvores, expressão de energia e fertilidade da natureza, mas no inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos acreditavam que o espírito da natureza havia ido embora, então colocavam diferentes enfeites em seus galhos para atrair de volta o espírito fujão.

A árvore de Natal que conhecemos hoje surgiu na Alemanha, por volta do século 16, onde os pinheiros eram ornamentados para complementar a decoração de Natal. Os europeus utilizavam o pinheiro por ser esta a única árvore que, na imensidão da neve, permanecia sempre verdinha. Naquela época as árvores de Natal eram enfeitadas com velas acesas.

Foi o príncipe Alberto, marido da rainha Vitória, quem levou esta tradição para a Inglaterra, mais tarde espalhando-se por toda a América. Hoje, o mundo inteiro adotou a árvore de Natal como símbolo de ação de graças pelos frutos colhidos durante o ano.

As bolas e enfeites colocados nas árvores de hoje são a evolução das primitivas pedras e maçãs, que no passado enfeitavam o carvalho, precursor da atual árvore de Natal. Já as lâmpadas elétricas, brancas ou coloridas, substituem as velas acesas idealizadas por Martinho Lutero para simbolizar a purificação. E finalmente, a estrela colocada no alto da árvore de Natal, representa a estrela de Belém, que segundo as crenças antigas, tem um anjo que vela por ela.


QUANDO MONTAR A ÁRVORE

O dia de montar a árvore de Natal varia de país para país. Nos Estados Unidos, por exemplo, só se monta a árvore na véspera de Natal. A tradicional véspera de Natal, aguardada por muitas crianças, já apareceu como pano de fundo em vários filmes americanos.

Entre nós, brasileiros, não há uma data determinada para dar inicio a decoração de Natal, mas algumas pessoas gostam de montar suas árvores de Natal no dia 6 de dezembro, Dia de São Nicolau, nosso querido Papai Noel.

Segundo a tradição, a decoração de Natal deve ser desmontada, impreterivelmente, até a meia noite do dia 6 de janeiro, Dia de Reis. Isto porque, segundo a História, foram os reis Magos que avisaram os pais de Jesus, Maria e José, sobre o perigo representado por Herodes, perseguindo todos os bebês nascidos em Jerusalém. É por isso que tudo é desmontado no dia 6 de janeiro, para evitar que os soldados do rei encontrem alguma pista do Menino Jesus.


ORIGEM DO PAPAI NOEL

A figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, nascido na Turquia em 280 d.C. Ele era um homem de bom coração, e gostava de ajudar os mais pobres deixando saquinhos com moedas, próximas as chaminés das casas.

Após vários relatos de milagres atribuídos a ele, a igreja católica transformou o bispo em santo, e passou a chama-lo São Nicolau.

A imagem de São Nicolau foi associada ao Natal devido a sua conhecida generosidade com as crianças, além da sua fama de distribuir presentes, montado num burrinho. No início, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escuro, mas em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast, criou uma nova imagem para o bom velhinho, colorindo suas roupas de vermelho e branco e complementando-as com um cinto e botas pretas.

Em 1931 a Coca-Cola associou a figura do Papai Noel ao seu refrigerante, que possuia as mesmas cores da imagem do bom velhinho. A campanha publicitária fez tanto sucesso que acabou espalhando a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.


O NOME DO PAPAI NOEL EM OUTROS PAÍSES

Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal")
Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel)
Chile (Viejito Pascuero)
Dinamarca (Julemanden)
França (Père Noël)
Itália (Babbo Natale)
México (Santa Claus)
Holanda (Kerstman, "Homem do Natal)
Portugal (Pai Natal)
Inglaterra (Father Christmas)
Suécia (Jultomte)
Estados Unidos (Santa Claus)
Rússia (Ded Moroz)


ORIGEM DA CEIA DE NATAL

Antigamente, assistir a Missa do Galo era uma tradição comum entre as famílias cristã. A missa era celebrada a meia-noite do dia 24 de dezembro, e como a comunhão exigia jejum prolongado, as famílias se alimentavam somente após a missa.


No inicio, a alimentação era simples, feita de refeição frugal. Com o passar do tempo, as ceias se tornaram fartas e bem elaboradas. O peru, por exemplo, foi inspirado no costume dos americanos de servirem este tradicional prato no Dia de Ação de Graças, uma data muito importante nos EUA. O panetone é uma tradição que veio da Itália, e as frutas secas, típicas do inverno europeu, foram incorporadas do hábito dos imigrantes europeus em consumir nozes, amêndoas e castanhas nas festas de final de ano.


Hoje, a ceia de Natal já é tradição, reunindo amigos e familiares em torno da mesa, para o esperado jantar do dia 24 de dezembro. Porém, mais importante do que pratos elaborados e deliciosos, é o nosso abraço fraterno, onde um coração encosta no outro coração.



ORIGEM DOS CARTÕES DE NATAL

Em 1843, o britânico Henry Cole, impossibilitado de escrever pessoalmente mensagens de Natal aos amigos, encomendou alguns cartões a uma gráfica com a seguinte mensagem: “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”.

A novidade se espalhou rapidamente, e todo mundo queria desejar Boas Festas com os tais cartões impressos. A partir de 1870 esses cartões ganharam cores e a imagem do Papai Noel foi incorporada a eles.

Apesar disso, pode-se dizer que a primeira forma do cartão de Natal aconteceu na Espanha, quando um jornal de Barcelona, utilizando uma estampa impressa com a técnica da litografia, felicitou seus leitores pelo Natal.

Hoje em dia os cartões são bem variados, os modelos atendem a diversos gostos, e têm até cartão musicado. Eu, por exemplo, gosto muito dos cartões produzidos pelos “Pintores com a boca e os pés”. Vale à pena adquiri-los, são cartões belíssimos, realizados com muita arte e sensibilidade. Quase todas as imagens que ilustram este artigo foram pintadas pelos artistas da Associação dos Pintores com a boca e os pés.




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domingo, 11 de dezembro de 2011

Curiosidades de Natal

Você sabe como dizer Feliz Natal em outros idiomas? Na relação abaixo você confere como se diz Feliz Natal em mais de 30 países.

Dá uma olhada lá e escolha em qual língua a saudação fica mais interessante. É claro que a maioria delas eu não consigo nem pronunciar... hehehe.


Alemanha: Fröhliche Weihnachten
Bélgica: Zalige Kertfeest
Brasil: Feliz Natal
Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo, Tchestita Koleda
Catalão: Bon Nadal
China: Sheng Tan Kuai Loh (mandarín) Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun (cantonés)
Coréia: Sung Tan Chuk Ha
Croácia: Sretan Bozic
Dinamarca: Glaedelig Jul
Eslovênia: Srecen Bozic
Hispanoamérica: Felices Pascuas, Feliz Navidad
Estados Unidos da América: Merry Christmas
Hebraico: Mo'adim Lesimkha
Inglaterra: Happy Christmas
Finlândia: Hauskaa Joulua
França: Joyeux Noel
País de Gales: Nadolig Llawen
Galego (na Galicia): Bo Nada
Grécia: Eftihismena Christougenna
Irlanda: Nodlig mhaith chugnat
Itália: Buon Natale
Nova Zelândia em Maorí: Meri Kirihimete
México: Feliz Navidad
Holanda: Hartelijke Kerstroeten
Noruega: Gledelig Jul
Polônia: Boze Narodzenie
Portugal: Boas Festas
Romênia: Sarbatori vesele
Rússia: Hristos Razdajetsja
Sérvia: Hristos se rodi
Suécia: God Jul
Tailândia: Sawadee Pee mai
Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun
Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym
Vietnã: Chung Mung Giang Sinh

Fonte: http://www.terra.com.br/natal/curiosidade_11.htm



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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Origem do presépio de Natal

O mês de dezembro chegou e o clima natalino tomou conta da cidade. A linda decoração de Natal está espalhada pelas ruas, praças, escolas, lojas, residências, escritórios, e até no elevador do prédio onde trabalho. Algumas decorações são tão famosas que já viraram atração turística.

Esta é a época do ano em que as crianças escrevem cartinhas ao papai Noel, os adultos se reúnem para organizar o amigo secreto e a ceia de Natal, as pessoas se agitam pra lá e pra cá fazendo compras e mais compras, e os comerciantes, é claro, ficam felizes porque o lucro é certo.

Mas será que no meio desta movimentação toda alguém ainda se lembra quem é o ilustre aniversariante? Será que as pessoas conhecem o verdadeiro motivo desta grande festa, presente em todos os lares cristãos do planeta?

É claro que muitas pessoas nunca se esquecem de Jesus, e mesmo entre tantos presentes e comilanças oferecem uma prece ao menino que, nascido há mais de 2000 anos, deveria ser o grande homenageado da noite de Natal. Embora o objetivo do Natal seja comemorar o nascimento de Jesus, muitos pensam que a importância deste dia está em colocar uma roupa nova, dar e receber muitos presentes, além de comer e beber coisas gostosas.

Sendo assim, resolvi homenagear o ilustre aniversariante do dia 25 de dezembro contando como nasceu o presépio, tradicional representação do nascimento de Jesus.


A HISTÓRIA DO PRESÉPIO

Segundo o evangelho de Lucas (Lucas 2:7), quando Maria deu à luz seu filho primogênito, não havia lugar para eles na hospedaria, então, a bondosa mãe envolveu o menino em faixas e o acomodou num presépio, lugar cercado para dar comida e descanso aos animais, hoje conhecido por estábulo ou curral.

A palavra presépio tem sua origem no latim praesepire, que literalmente significa “local onde se recolhe o gado”, ou seja, Jesus nasceu num lugar destinado aos animais.

No século V, por iniciativa do papa Sisto III (432-440), foi construído na Basílica de Santa Maria Maior um relicário para conservação de algumas partes da Gruta de Belém, e a Basílica ficou conhecida como “Santa Maria do Presépio”. No início, o presépio era representado apenas com uma vaca, um burro, e o menino na manjedoura.

Foi na Idade Média, em 1223, que São Francisco de Assis tornou o presépio bastante popular. Ele queria celebrar um Natal o mais realista possível, e explicar às pessoas mais simples como foi o nascimento de Jesus Cristo. Assim, após receber a autorização do papa Honório III (1216-1227), construiu uma gruta e agrupou, ao redor da imagem do menino, as imagens de Maria e José, e colocou um asno e um boi vivos. Em adoração ao Salvador recém-nascido, imagens dos pastores representando a simplicidade das pessoas do local em que Jesus nasceu, também faziam parte do presépio montado por São Francisco de Assis. Foi nesse cenário, em Greccio na Itália, que foi celebrada a missa do Natal de 1223.

A pioneira representação do presépio fez tanto sucesso que se espalhou rapidamente por toda a Europa. A tendência começou noutros conventos franciscanos da Itália, e seguiu-se por igrejas e residências, das mais nobres às mais humildes, estendendo-se depois por todo o mundo. Assim nasceu a tradição natalina de montar um presépio para celebrar o Natal.

Dentre as várias manifestações e símbolos do espírito do Natal, talvez seja o presépio a mais universal, popular e significativa de todas. Há, em vários países, muitas exposições de presépios que são verdadeiras obras de arte. Uma das mais belas representações artísticas do presépio foi pintada por Giotto, no afresco que está na Basílica Superior de Assis, em Itália.

Embora presente em todo o mundo, o presépio é uma tradição tipicamente italiana, com estilos e modelos que mudam de região para região, sendo que nos presépios da Itália, a imagem do Menino Jesus é colocada somente depois do seu nascimento, permanecendo vazia a manjedoura antes deste momento.

Se você gosta de presépios, faça uma visita à 22ª Exposição Franciscana de Presépios, realizada no Convento São Francisco de Assis, em São Paulo. Eu estive lá e gostei muito. Embora sejam presépios singelos, feitos com peças pequenas, as obras de arte são bem originais. Os presépios vieram da Itália, Espanha, Angola, Bolívia, Peru, Brasil, Portugal, México, e outros países, todos com características bem regionais, cujos materiais empregados são a palha, madeira, argila, ferro, marfim, tecido, etc. É interessante ver como cada país retrata a tradicional cena do nascimento de Jesus.

Vale a pena conferir, mas caso você não possa ir, saiba que a exposição acontece todos os anos. O Convento São Francisco de Assis fica ao lado da Faculdade de Direito, no Largo São Francisco nº 133, bairro da Sé, região central da cidade de São Paulo.

A exposição acontece de 7 a 30 de dezembro de 2011, das 10h às 18h, todos os dias, com entrada franca (nos dias 24 e 25 de dezembro não haverá visitação).

Tirei algumas fotos durante a minha visita, mas elas não ficaram boas porque a sala de exposição é meio escura, cada montagem é realçada apenas com um foco de luz sobre o Menino Jesus. Mesmo assim eu postei algumas fotos aqui para aguçar sua curiosidade.

Brasil - presépio em palha

Bolívia - presépio em barro cozido esmaltado

México - presépio em barro cozido pintado

Itália - presépio em marfinite pintado



 
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tolerância - Caminho para a paz

Já que eu não devo julgar os erros alheios, sem antes corrigir os defeitos que há em mim, tento não perder meu poder de indignação diante de tantos casos de corrupção, violência, injustiça, impunidade, desprezo e preconceito.

Basta ligar a televisão, ou passar os olhos por um jornal, para se deparar com escandalos e abusos de toda espécie, notícias que abalam os nervos até dos mais equilibrados.

Esta avalanche de “maus comportamentos” faz com que nosso grau de tolerância fique cada vez menor, por isso venho propor uma reflexão sobre o conceito de tolerância.

Originalmente, tolerar significa suportar, mas esta definição me causa grande incomodo, pois fica impossível não associar tolerância à idéia de imposição e sofrimento.

Vejamos algumas formas negativas de exercitar a tolerância:
  • Meu chefe é tirano, grosseiro e mal educado, mas sou obrigada a tolerar, pois preciso do emprego.
  • Meu irmão me ofende com frequencia, mas eu tolero calada, pois ele paga as despesas da casa.
  • Se eu tivesse um revolver no carro não teria tolerado os palavrões do motorista imbecil que me deu uma fechada.
A tolerância praticada desta forma é pesada e causa revolta, mas se ampliarmos um pouco mais nossa capacidade de compreensão vamos perceber que tolerar significa ter boa disposição para aceitar condutas e opiniões diferentes das nossas. Esta forma de tolerância é bem mais útil, e certamente gera bons resultados.

Não se trata de suportar aquilo que não pode ser eliminado, mas entender que cada um age de acordo com as suas limitações, quer morais ou intelectuais, e que se a pessoa não se comportou como deveria, é porque seu grau evolutivo ainda não permite.

A rigor, somos bons ou ruins, tanto quanto nos permite nosso grau de evolução. O mérito de ser tolerante é conseguir respeitar a limitação de cada criatura, compreendendo que cada um está num diferente nível de amadurecimento, dando o melhor de si e fazendo tudo o que lhe é possível fazer no momento.

Tomemos a Natureza como exemplo: É possível, por acaso, censurar um botão de rosa ainda fechado por não estar totalmente desenvolvido ou aberto? Afirmar aos outros quais atitudes eles deveriam ter é desrespeitar sua natureza íntima, ou seja, seu próprio grau de crescimento espiritual.

Para ser tolerante não é preciso tornar-se submisso, ou ser uma pessoa acomodada e conformista. Quem é tolerante mantém os próprios pontos de vista, e mesmo assim respeite a opinião alheia.

Você já pensou nos conflitos que poderíamos ter evitado se fossemos mais tolerantes? E isso inclui a tolerância racial, social, política, religiosa, cultural, sexual, estética, e tantas outras formas de preconceito à diversidade, fruto da nossa ignorância e escravidão mental. É por isso que a tolerância é caminho para a paz.

A diversidade está em toda parte: no pensar, no agir, no gostar, na maneira de encarar e enfrentar a vida, e quase sempre, a diversidade não tolerada, é a causa de guerras e conflitos entre pessoas e nações.






Para aqueles que não toleram nada, que usam o jargão “tolerância zero”, é bom lembrar que a falta de tolerância mantém relações estreitas com a ira e a impaciência, por isso faz mal a saúde, desorganiza nosso sistema nervoso, e expõe nossos corpos e mentes a várias doenças.

Ser tolerante é bom pra gente e para os outros. Mas será que em nome da tolerância devemos aceitar que uma pessoa nos prejudique?

Sobre esta questão devemos lembrar que quem prejudica seu semelhante é enfermo da alma. Ainda não sabe que tudo o que fazemos aos outros, de bom ou de ruim, sempre volta para nós. Mais do que tolerância, estas pessoas precisam do nosso perdão e da nossa compaixão, atitudes exemplificadas por Jesus durante toda a sua trajetória terrestre.

Quem nunca ouviu falar da nobre atitude de Jesus, no momento da sua morte, quando rogou à Deus por seus algozes? "Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem".

Diante da ingratidão, da incompreensão, da injúria e da grosseria, resta-nos, como recurso seguro e cristão, exercitar a tolerância. Não olvidemos que toda criatura traz consigo as imperfeições que lhes são peculiares, tanto quanto, desajustados que ainda somos, trazemos também as nossas. Quem sabe, se no futuro, não seremos nós os necessitados de tolerância e perdão?

Sejamos, então, tolerantes com os nossos semelhantes, afim de alcançarmos a tão desejada paz interior.


DICAS PARA DESENVOLVER A TOLERÂNCIA
  • Não se comporte como o dono da verdade.
  • Seja um bom ouvinte.
  • Não faça comentários sobre o que você considera errado nos outros.
  • Entenda que cada pessoa está num diferente estágio evolutivo.
  • Ao invés de criticar, valorize o que o outro tem de bom.
  • Use fraternidade como bússola para a sua conduta.

A prática do amor ao próximo é caminho seguro para desenvolver a tolerância. Vamos exercitá-la?



“Seja tolerante com o próximo que erra. Quando erramos,
queremos que os outros nos desculpem. Então, desculpe sem criticar.
Seja você um exemplo vivo e desculpe os erros alheios, porque não há pessoas más: há enfermos da alma.”
(baseado no livro Minutos de Sabedoria)





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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sorte ou Azar?

Domingo, enquanto almoçava feliz com minha família, conversávamos sobre o fator sorte. O assunto corria em torno da seguinte questão: O que é mais vantajoso, ser inteligente ou ter sorte?

Parece óbvio que a pessoa inteligente tem maiores chances de se dar bem na vida, mas não se pode negar que muitos se deram bem porque a sorte ajudou. Depois de muitas ponderações chegamos à conclusão de que a pessoa sortuda é aquela que está preparada quando a oportunidade chega para ela. Sim, porque não basta você ter sorte, é preciso que você tenha meios para usufruir da sorte.

Minha vizinha era apaixonada pela linda casa amarela situada no final da rua. Durante anos desejou comprar aquela casa, mas seus proprietários jamais pensaram em vendê-la. Ainda que o dinheiro ajuntado por ela desse para construir uma casa igual, minha vizinha queria aquela, pois não existiam mais terrenos vazios no nosso bairro, e mudar de bairro estava fora de questão.

Eis que o improvável aconteceu. A família da casa amarela mudou-se para o exterior e puseram a casa à venda. Enfim, a oportunidade tão esperada pela minha vizinha chegou. Finalmente ela poderia comprar a casa dos seus sonhos. Acontece que ela não estava preparada para usufruir da oportunidade que batia a sua porta. Meses antes ela havia empregado todo o seu dinheiro em outro negócio.

Este, é apenas um exemplo de ordem material, mas sabemos que o “estar preparado” envolve também aspectos de ordem emocional, espiritual e intelectual. Mas, o que fazer para estar preparado quando a oportunidade chegar?

Na verdade a sorte não existe. Acreditar que algo nos acontece por sorte ou azar é o mesmo que admitir o acaso, e sabemos que nada acontece por acaso. Tudo é regido pelas Leis do Universo, e uma dessas leis é a Lei da Atração. Este é o segredo, o acaso não existe, tudo o que atraímos (sorte ou azar) é determinado por nossos atos e pensamentos.

A melhor forma de estarmos preparados para quando a oportunidade chegar, é cuidarmos dos nossos pensamentos, é darmos bom direcionamento aos nossos desejos, é respeitarmos a Lei de Ação e Reação, é mantermos nosso padrão vibratório elevado, é fazermos bom uso da Lei da Atração.

Tudo o que atraímos em nossas vidas está de acordo com a nossa sintonia, como acontece com as ondas do rádio. Se você não está satisfeito com sua vida, mude de estação, vibre em outra sintonia. Violência, acidentes, brigas e doenças, acontecem no padrão vibratório baixo, enquanto paz, harmonia e saúde, são resultados de elevados padrões vibratórios.

As pessoas consideradas sortudas são aquelas que possuem maior capacidade de sustentar, por mais tempo, o padrão vibratório elevado. Por isso a vida é feita de altos e baixos. Às vezes estamos sintonizados com boas vibrações, às vezes nossas vibrações despencam.

Você ainda acha que determinadas pessoas tem mais sorte do que outras? Ou você acredita que somos nós que atraímos tudo o que acontece em nossas vidas?

Vou de contar uma lenda que serve para ilustrar como a sorte, ou o azar, são bastante relativos. Tudo depende da leitura que fazemos dos acontecimentos da vida.

A LENDA DO VELHO LAVRADOR

Conta uma antiga lenda chinesa, que um velho lavrador tinha um único cavalo para cultivar os seus campos. Este cavalo era muito importante para ele, pois dele dependia o sustento da família. Um dia o cavalo fugiu para as montanhas. Sabendo disso, a vizinhança foi visitá-lo para lhe dar as condolências, lamentando a sua desgraça. E o lavrador, muito lúcido, lhes respondeu: “Pode ser sorte ou pode ser azar. Quem sabe?”

Uma semana depois, seu cavalo voltou das montanhas trazendo consigo uma manada de cavalos selvagens. Então os vizinhos correram para felicitá-lo, ao invés de um, agora ele teria muitos cavalos. E o velho apenas respondeu: “Pode ser sorte ou pode ser azar. Quem sabe?”

Quando o filho do lavrador tentou domar um dos cavalos selvagens, caiu e quebrou uma perna. Todos consideraram este acontecimento como uma grande desgraça, ainda assim o lavrador limitou-se a dizer: “Pode ser sorte ou pode ser azar. Quem sabe?”

Alguns dias depois, o exército chegou à aldeia recrutando todos os jovens que se encontravam em boas condições. Quando viram o filho do lavrador com a perna quebrada, o deixaram para trás. Naquelas condições ele não podia entrar no exército. Novamente o lavrador disse: “Pode ser sorte ou pode ser azar. Quem sabe?”

Esta lenda chinesa nos mostra que tudo o que, à primeira vista parece um contratempo, pode ter um desfecho positivo e ser uma boa oportunidade de crescimento. Mas mostra também que o que parece bom à primeira vista, pode no futuro trazer muitos dissabores.

Assim, parece-me que a posição mais sábia é confiarmos na Providência Divina e deixarmos que a vida nos mostre se é “boa sorte ou má sorte”.  Devemos ser gratos a tudo que nos acontece, lembrando que nós escolhemos nossos caminhos, e mesmo quando erramos, nunca estamos desamparados.




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domingo, 20 de novembro de 2011

Feira do Livro Espírita - 2011

Vem aí mais uma Feira do Livro Espírita de Tremembé/SP.

Se você gosta da literatura espírita, não pode perde esta grande oportunidade, pois a feira só acontece uma vez por ano, e os livros tem descontos de até 30%. Dá uma passadinha lá e coloque sua leitura em dia. Afinal de contas, o conhecimento liberta, não é mesmo?

Junto com a Feira do Livro, acontece a Feira de Artesanato, que faz parte do Bazar Beneficente de final de ano.

O Centro Espírita Jesus de Nazaré agradece a sua visita.


Confira no cartaz abaixo as datas e horário de funcionamento da feira.



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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A arteira que mora em mim

O Natal está chegando e o Ateliê Meiguices abre suas portas para participar de mais uma Feira Beneficente de Artesanato. Ah! Você ainda não conhece o Ateliê Meiguices? Então puxa uma cadeira, senta aí que vou apresentá-lo à você.

O Ateliê Meiguices nasceu pelas mãos das artesãs Dilvana Maria e Dilti, respectivamente mãe e filha, com o propósito de ajudar, através dos seus dons artísticos, várias famílias carentes. Tudo começou em 2008, quando os trabalhadores do Centro Espírita Jesus de Nazaré resolveram montar uma feira de artesanato junto à tradicional Feira do Livro Espírita, que já acontecia na cidade desde 1999.

Hoje, a feira de artesanato está em sua 4ª edição e mantém seu objetivo inicial: arrecadar fundos para as obras assistenciais do Centro Espírita Jesus de Nazaré, que fica na R. Major Zanani, nº 59, em Tremembé/SP.

Durante o ano inteiro, o Jesus de Nazaré promove atividades que beneficiam cerca de 25 famílias carentes. Devidamente cadastradas em seu departamento de assistência social, estas famílias recebem cestas básicas mensalmente; as gestantes recebem enxoval para o bebê e orientações úteis para cuidar de seus filhos; no inverno há distribuição de cobertores e agasalhos; no dia das crianças e no Natal há uma bela festa com lanches, presentes, bolo e guloseimas para todos da família. Cada família tem em média 4 filhos, e isto significa um número aproximado de 150 pessoas assistidas mensalmente por esta Casa Espírita.

O Centro Espírita recebe doações em roupa, calçado, brinquedo, dinheiro e alimentos, mas não é suficiente para suprir todas as despesas da Casa, por isso ele conta também com o talento e a boa vontade dos seus trabalhadores e frequentadores, que fazem artesanatos e doam para serem vendidos na Feira Beneficente de Artesanato.

Foi assim que surgiu o Ateliê Meiguices. Eu e minha mãe fazemos questão de participar desta iniciativa tão especial. Todos os anos nós evocamos a “arteira” que há em nós, e confeccionamos lindos artesanatos para serem doados. É uma grande alegria poder ajudar quem realmente precisa, ainda mais de uma forma tão prazerosa. Sim, porque nós duas adoramos fazer artesanato.

Em nossa primeira participação queríamos trabalhar com reciclagem, então ajuntamos latas de leite em pó e fizemos porta-treco e porta-lápis. Veja nas fotos abaixo como ficaram lindas as latas pintadas à mão.










No ano seguinte resolvemos fazer algo mais útil, que fosse mais fácil de ser vendido, pois percebemos que as pessoas gostam de artesanato mas preferem comprar peças com utilidade, e não apenas decorativas. Então fizemos uma coisa que toda casa precisa ter: panos de prato. Escolhemos a técnica de patchcolagem e nossos paninhos foram todos vendidos. Um grande sucesso! Confira alguns exemplares nas fotos abaixo.







Em 2010 os trabalhos em feltro estavam em alta, então fizemos várias peças úteis e meigas, inclusive, o nome do ateliê surgiu nesta época. Além das fotos abaixo, você poderá conhecer outras peças desta coleção no vídeo postado no YouTube. Não deixe de conferir, o vídeo está lindo.

























No ano de 2011 nossos trabalhos foram feitos em patchwork, técnica recém-aprendida por minha amada mãe. O patchwork está nos encantando tanto que não paramos de comprar tecidos, cada um mais lindo que o outro.


cesto para pães

cesto para pães

panos de prato

porta guardanapos

porta bijuterias (lado externo)

porta bijuterias (lado interno)

Espero que você tenha gostado dos nossos trabalhos, e se estiver por aqui em meados de dezembro, venha visitar nossa Feira de Artesanato, que acontece na praça principal da cidade de Tremembé/SP.

Clique aqui para ver o cartaz da feira de 2011.

Ah! Se você também faz artesanatos, gostou da ideia do bazar beneficente, e gostaria de  participar doando alguns de seus trabalhos, eles serão muito bem vindos. Entre em contato comigo através do formulário da aba "Contato".

Beijos e feliz Natal!!!


Nota: Esta postagem está participando da Blogagem Coletiva promovida pela Keilla, uma menina muito fofa que teve a brilhante ideia de festejar os 500 seguidores do seu blog junto com suas amigas arteiras. Dá uma passadinha no blog “Casa da Dona Keilla” e veja quanta arte, e arteiras, você vai encontrar por lá.




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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Autoconhecimento - A chave do progresso individual


Você conhece as Leis de Deus? Sabe que elas são eternas e imutáveis como o próprio Deus? Então você sabe que estas leis são justas e perfeitas, e que regem a harmonia de todo o Universo.

As Leis Divinas foram tratadas por Allan Kardec na terceira parte de “O Livro dos Espíritos”, brochura publicada em 1857, contendo todos os princípios da Doutrina Espírita.

Com a coordenação de Allan Kardec e o concurso de diversos médiuns, os Espíritos Superiores trouxeram ensinamentos preciosos sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade.

Dentre estas leis está a Lei do Progresso, determinando que:

  • Tudo no Universo caminha para a Evolução.
  • Deus criou o homem simples e ignorante, mas o fez predestinado a perfeição. 

Isto quer dizer que queiramos ou não, o nosso destino é atingir a perfeição, e para isto precisamos realizar o progresso que nos cabe em cada uma das nossas encarnações.

Mas será que o homem consegue cumprir este desígnio de Deus? Certamente que sim, pois a Providência Divina dá ao homem todos os recursos necessários à sua evolução. O homem é um ser perfectível, cedo ou tarde alcançará a perfeição, impelido que é pelo instinto do progresso e da conservação.

Para ilustrar a afirmação acima, imagine o que você faria se encontrasse um enorme espinho cravado em seus pés. Como ninguém gosta de sentir dor, eu acredito que você se livraria do espinho o mais rápido possível. Pois bem, o desejo do bem-estar força o homem a tudo melhorar, e isto impulsiona o seu progresso.

Mas quando falamos em progresso, não podemos esquecer que há o progresso moral e o progresso intelectual, duas espécies diferentes de evolução. Nem sempre estes dois progressos caminham juntos, mas ambos são imprescindíveis à nossa evolução. Ou você já viu algum pássaro voando com uma só asa?

Se você esta se perguntando o que fazer para acelerar seu progresso e alcançar a perfeição a que está destinado, saiba que Kardec também fez esta pergunta aos espíritos que o assistiram na elaboração de O Livro dos Espíritos. O Livro dos Espíritos foi organizado na forma de perguntas e respostas. Ao todo são 1019 questões elaboradas por Allan Kardec e respondidas pela plêiade de espíritos superiores responsáveis em trazer ao mundo, as verdades do mundo espiritual.

Na questão 919 Kardec pergunta “qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal”, e o Espírito Verdade responde:

“Um sábio da antiguidade vo-lo disse - Conhece-te a ti mesmo”.

Este sábio era o filósofo grego Sócrates (469 – 399 AC). Considerado precursor da ideia Cristã e do Espiritismo, Sócrates dizia que “conhecendo a si mesmo o homem é capaz de promover sua autotransformação, modificando sua relação consigo próprio, com os outros e com o mundo”.

Então, Kardec aprofunda-se no assunto e pergunta qual o meio de conseguir o autoconhecimento, uma vez que há grande dificuldade em conhecer-se a si mesmo, e a resposta vem de Santo Agostinho:

Santo Agostinho (354-430)
 “Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra. Ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, recordar de todas as ações e pensamentos praticados durante o dia e interrogar de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo guardião que o esclareça, grande força conseguirá para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistirá. Examinai, pois, o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. A resposta vos dará, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precisa ser curado”. 

Portanto meu amigo, o conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual, e ainda assim temos imensa dificuldade em nos conhecer. O pior é que esta dificuldade advém do nosso orgulho, que quase sempre prefere um elogio falso a uma crítica verdadeira. Fazemos questão de julgar e apontar o erro do próximo, mas não temos coragem de julgar a nós mesmos.

Admito que é bem difícil julgar-se a si próprio. Sei que a ilusão do amor-próprio sempre vai atenuar as faltas cometidas e torná-las desculpáveis. Sei que é justamente isto que faz com que o avarento se considere apenas econômico e o orgulhoso julgue que em si só há dignidade. Mas há um meio seguro de escapar a ilusão. Quando estivermos indecisos sobre o valor de nossas ações, devemos interrogar a nossa consciência, pois nela estão escritas todas as Leis de Deus. Em nossa consciência está o código que deve balizar o nosso comportamento.

Outra forma de descobrimos o erro em nós, é analisarmos como julgaríamos tal ação se praticada por outra pessoa. Se a censuramos no outro, não podemos tê-la como legítima em nós, pois Deus não usa de duas medidas na aplicação de Sua justiça. Aquele que tiver o desejo sério de melhorar-se, interrogue a sua consciência, e se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida.

Lembre-se sempre: Só podemos transformar aquilo que conhecemos. Jamais teremos acesso à verdade sem um exame de consciência, pois a descoberta da verdade não é produto do estudo, mas de uma prática acompanhada de constante reflexão sobre nossas ações.

Eu guardo a certeza de que fazer reforma íntima não é fácil, exige esforço e determinação, mas é o único caminho para a evolução espiritual. Também sei que o processo é longo, exige muitas encarnações, mas está ao alcance de todos nós. Aprendi que eu preciso trabalhar para que minha edificação fique sólida e segura, mesmo que eu só consiga colocar um tijolinho por dia. E por fim, sinto-me estimulada com a certeza de que qualquer caminhada, mesmo a mais longa, começa com o primeiro passo.


DICAS PARA CONSEGUIR FAZER AUTO-ANALISE
  • Ter humildade: “Sem humildade construímos virtudes que não temos, como se tivéssemos uma roupa para esconder as deformidades do nosso corpo”. (ESE, cap. 7 - item 11)
  • Compreender o próximo: Reconhecendo os nossos erros vamos compreender que assim como nós erramos, também o próximo que convive conosco tem a possibilidade de errar. “Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra”. (Jesus, Evangelho João, cap.8 -ver. 1 a 10)
  • Interrogar a consciência: Será que hoje fui útil em todos os momentos que tive a oportunidade de ser? E se não fui, o que posso fazer para ser melhor amanhã? “O homem de bem interroga a consciência sobre todo o bem que fez e todo aquele que deixou de fazer, pois não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem”. (ESE, cap. 17 - item 3)


SUGESTÃO PARA FAZER SEU DIÁRIO DA REFORMA ÍNTIMA

Faça os seguintes questionamentos diários:

  • Fiz mal a alguém?
  • Fiz mal a mim mesmo?
  • Deixei de fazer o bem a alguém?
  • Deixei de fazer o bem a mim mesmo?
  • Falei mal de alguém?
  • Pensei mal de alguém?
  • Desejei mal a alguém?
  • Qual meu estado emocional hoje? 

Identifique o motivo das suas atitudes e sugira ações para que você possa ser melhor amanhã.


Chico Xavier (1910-2010)

"Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre. A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter.(Chico Xavier)



Nota: Santo Agostinho tornou-se cristão aos 32 anos, depois de longos anos de incentivo por parte de sua mãe, que era cristã fervorosa e tornou-se, posteriormente, Santa Mônica. Mesmo sendo bispo por 34 anos, foi um homem em permanente batalha contra as suas próprias fraquezas e excessos. Demonstrou clara vocação filosófica desde que desejava compreender, através da razão, o conteúdo da fé. Depois do seu desencarne, tornou-se um dos maiores divulgadores do Espiritismo, pois sua alma, agora liberta da matéria, passa a enxergar a vida com os olhos do espírito. Santo Agostinho foi grande colaborador de Kardec nas obras da codificação, trazendo importantes instruções, por via mediúnica, acerca do mundo espiritual.




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